Diante de um contexto realmente estressante que vivemos hoje por conta da pandemia, somado a um estilo de vida acelerado típico das sociedades contemporâneas, o estresse e a ansiedade afetam grande parte da população.
De acordo com estudos feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% das pessoas ao redor do mundo sofrem com o estresse em seu dia a dia.
Além disso, o Brasil, de acordo com a Associação Internacional do Controle do Estresse (ISMA), ocupa a 2ª posição dentre os países mais estressados do mundo todo.
Não há dúvidas que essa posição de destaque do nosso país em relação ao estresse reflete nos também alarmantes números relacionados ao sobrepeso e obesidade de nossa população.
Nesse sentido, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, por meio dos dados da PNS 2019, a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgou que 6 a cada 10 brasileiros estão com sobrepeso.
Isso representa que cerca de 96 milhões de pessoas estão acima do peso no país!
Vejamos ao longo do artigo!
De fato, o momento atual de crise causada pelo novo coronavírus está afetando a saúde mental de milhões de pessoas ao redor do mundo.
As perdas excessivas e irreparáveis causam dor nos corações e sem dúvida aumentam o estresse e a ansiedade da população.
Isso fica evidenciado pela divulgação de dados pela Fiocruz apontando que os casos de depressão aumentaram 90% e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou entre os meses de março e abril de 2020.
Além das perdas de vidas, muitas pessoas, por conta da pandemia, perderam seus empregos e estão passando por necessidades financeiras sérias, o que causa ainda mais estresse.
Sem dúvida alguma a mente e o corpo estão ligados.
Afinal, quando a mente vai mal, o corpo também sofre.
Essa relação não é diferente quando se fala em estresse e ganho de peso.
Há inúmeros fatores que relacionam ambas as questões, mas aqui estão os principais deles:
O estresse é uma reação do corpo a uma ameaça evidente ou possível (neste caso, trata-se da ansiedade).
Diante dessa circunstância, o organismo ativa um estado chamado de “luta ou fuga” em que ele se prepara para prontamente reagir a fim de minimizar os efeitos da ameaça nociva que se apresenta.
Para isso, o corpo libera uma série de substâncias que envolvem tanto neurotransmissores como também hormônios.
Assim, o chamado hormônio do estresse é o cortisol, uma substância que, dentre outros efeitos, reduz o metabolismo do corpo.
Uma vez que o cortisol é constantemente liberado no organismo da pessoa estressada, ela terá maior predisposição a acumular gordura.
O aumento do açúcar no sangue é chamado de hiperglicemia.
Os hormônios liberados em uma situação de estresse fazem com que mais açúcar vá para a corrente sanguínea a fim que mais energia esteja prontamente para os órgãos nobres agirem em uma situação de perigo.
No entanto, esse estado de constante hiperglicemia causa um efeito chamado resistência insulínica, que é o enfraquecimento do hormônio insulina.
Essa condição não só está associada com o ganho de peso rápido (principalmente na região abdominal, nos homens, e na região do quadril, nas mulheres), mas também a vários outros sintomas como:
Uma das maiores relações do estresse e ganho de peso está na reação emocional que a comida gera.
Assim, um dos principais efeitos de um alimento altamente palatável como, por exemplo, os "fast foods", é liberar uma sensação de recompensa imediata no cérebro.
Dessa maneira, os alimentos conhecidos como "comfort foods" são usados como um refúgio para momentos de estresse e ansiedade vivenciados no dia a dia.
Diante da relação entre estresse e ganho de peso, é importante destacar que o tratamento para a obesidade não se resume ao tratamento físico.
Ou seja, para observar resultados concretos e duradouros após uma cirurgia bariátrica, por exemplo, é importante que os pacientes busquem amparo psicológico através de sessões de psicoterapia.
Nesse contexto, situações geradoras de estresse poderão ser localizadas e evitadas.
Além disso, a terapia regular ajuda a gerenciar circunstâncias estressoras inevitáveis.
Em alguns casos de obesidade, há indicação de cirurgia bariátrica como uma forma de conter o ganho de peso e promover o emagrecimento.
Para saber mais sobre o assunto, busque um profissional especializado!
Especialista em Cirurgia Bariátrica, Cirurgia do Aparelho Digestivo e Cirurgia Metabólica, tendo realizado mais de 10.000 procedimentos minimamente invasivos para o tratamento da obesidade e diabetes.
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